A Mãe perfeita - Resenha livro Aimee Molloy
- Tatty Marquesani
- 20 de jan. de 2024
- 2 min de leitura
Se você é mãe, assim como eu, talvez vai precisar de um tempo para se sentir preparada para mergulhar nessa história. Confesso que nas primeiras páginas, me bateu uma ansiedade e angústia ao me colocar na história como a mãe. E precisei de um tempo, para voltar e fazer a leitura completa. Deixei a angústia de lado (embora tenha me voltado em algumas noites mal dormidas)...
Sim, o pesadelo de qualquer mãe. Ter um filho raptado.
A história gira em torno de um grupo de mães que se dominaram como "as mães de maio". Grupo de troca de experiências e dicas que quase toda mãe ama participar. Os encontros presenciais entre elas são duas vezes na semana, para diminuir o isolamento social que afeta fortemente as recém mamães.
"Mas nem um dia se passa sem que eu não me lembre da verdade. Não foi culpa minha. Foi culpa delas. Foi por causa delas que o Midas desapareceu e eu perdi tudo."
Uma noite. É tudo o que as amigas de Winnie pedem para ela. Nell, Collete e Francie conseguem levá-la ao bar. E nessa noite, a noite em que a ex-atriz e mãe solteira Winnie, se deixa levar pelos apelos das outras mães, seu bebê some.
A história mostra através de cada personagem envolvida as dificuldades da maternidade e impactos das pressões no mundo do trabalho e mídias sociais. A verdade é que conhecemos a mãe do bebê raptado, pelas descobertas que as amigas fazem. São as três amigas dela que guiam a história.
Em muitos momentos, nós mães, entendemos completamente o sentimento das personagens e refletimos profundamente em muitas das situações. É difícil não se colocar no lugar, não sentir a força das personagens.
Quando achamos que está tudo resolvido da forma mais trágica e surpreendente possível, as mães de maio, mostram mais uma vez sua força e trazem uma reviravolta na história.
Comprei o livro na Amazon.
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